No último domingo, 05/03, foi inaugurado o Pavilhão Brasil na Convenção da Associação dos Prospectores e Desenvolvedores do Canadá (PDAC), que acontece até o dia 08 de março no Metrô Toronto Convention Centre, na metrópole canadense. A delegação que partiu do Brasil para o evento é formada por executivos e profissionais de mineradoras e autoridades do Governo Federal. O objetivo é buscar parcerias e negócios no mercado canadense.

Entre as empresas brasileiras está a Potássio do Brasil, que participa mais uma vez da convenção. “Vimos para mostrar que em nosso país temos excelentes oportunidades de investimentos. São negócios sustentáveis, inovadores e essenciais para a população mundial, como os insumos destinados ao agronegócio nacional”, destaca Adriano Espeschit, presidente da Potássio do Brasil. 

A Potássio do Brasil, subsidiária da Brazil Potash Corp, está implantando o Projeto Potássio Autazes, na cidade homônima, localizada no Amazonas. O projeto é considerado um dos mais estratégicos para o Brasil, uma vez que esse produto é utilizado como o principal fertilizante nas lavouras brasileiras, juntamente com os nitrogenados e com os fosfatados. Se por um lado o país é o maior consumidor mundial de potássio, por outro precisa importar 98%, ou seja, quase a totalidade do que consome.

Para Espeschit, é possível garantir segurança alimentar para o Brasil e para o mundo aliando desenvolvimento com a preservação ambiental de uma região. “Vamos implantar um projeto de mineração verde, sem desmatamento de floresta nativa e sem grandes impactos no solo, uma vez que as instalações fabris ocuparão uma área já desmatada e a extração do minério será subterrânea”, explica o executivo. “O Brasil é protagonista na produção de alimentos, então nada mais justo do que sermos protagonistas também nos insumos que potencializam esse protagonismo. Temos conhecimento e matéria-prima para nos tornarmos autossuficientes na produção de potássio”, complementa.

A delegação brasileira no evento é coordenada pela Agência de Desenvolvimento e Inovação do Setor Mineral Brasileiro (ADIMB), com o apoio do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), da Associação Brasileira da Indústria Mineral Exploration Companies (ABPM) e Câmara de Comércio Brasil – Canadá (BCCC – Toronto).